Logo Zoop Blog
Ver Todos
Índice
    Ícone de E-mail
    Assine nossa newsletter

    Não perca nenhuma novidade.

    mercado

    Real Digital e Pix: quanto e como podem mudar o futuro do mercado financeiro nacional?

    22 de agosto de 2022
    Por Redação Zoop
    Compartilhe
    Imagem

    Com os primeiros testes previstos para 2023, segundo informado em uma publicação do site da Agência Brasil, o Real Digital é a moeda virtual brasileira.

    Na prática, trata-se de uma versão digital do Real, que já conhecemos e utilizamos há anos, a qual mantém os seus valores e aplicabilidades. 

    Isso significa que, por exemplo, R$ 100 em papel-moeda tem o mesmo poder financeiro que R$ 100 em Real Digital, e que ambos podem ser utilizados para as mesmas funções, tais como fazer pagamentos, investimentos e diversas outras transações financeiras, porém, com a diferença que ele só existe no mundo online.

    A iniciativa do Banco Central segue um comportamento já adotado por outros países, a exemplo da China, que é a criação de uma CBDC, Central Bank Digital Currency, que é uma moeda virtual alternativa à moeda fiduciária impressa de um país.

    Com base nessas explicações, é possível perceber que essa solução faz parte do processo de digitalização do dinheiro, que vem sendo fomentado há tanto tempo e que foi fortemente impulsionado pela pandemia.

    Esse cenário nos remete a outro produto do Banco Central, o Pix, que começou como um mecanismo de transferência de valores entre pessoas e hoje se posiciona como um dos principais e mais utilizados meios de pagamento do Brasil.

    Seguindo essa linha de raciocínio, em quais pontos o Real Digital e o Pix se encontram? Quanto e como esses dois recursos podem mudar o atual cenário do sistema financeiro nacional? Respostas para questões como essas você confere agora, neste artigo!

    O que é e como funcionará o Real Digital?

    O Real Digital é a moeda virtual brasileira. Assim como mencionado, consiste em uma versão digital do Real impresso que utilizamos. Essa versão, por sua vez, tem o mesmo valor do dinheiro brasileiro impresso, com a diferença que ela só existe e só pode ser utilizada virtualmente.

    Segundo informações do Senado Federal, o objetivo do Banco Central é que essa moeda seja lançada oficialmente até 2024.

    Um dos objetivos do governo com a criação do Real Digital é facilitar o dia a dia das pessoas, com a oferta de uma moeda eletrônica simples de ser utilizada para as mais variadas transações financeiras.

    Desse modo, o dinheiro virtual oficial do Brasil poderá ser usado para operações como:

    • pagamento de compras no e-commerce e no comércio presencial;
    • pagamento de contas diversas;
    • transferência de valores entre pessoas físicas;
    • depósitos, TED, DOC e Pix;
    • investimentos e aplicações.

     

    Ainda sobre o modo de funcionamento, vale destacar dois pontos muito importantes. O primeiro é que o Real Digital é uma moeda alternativa, o que significa que os brasileiros terão a opção de usá-la ou não — ou seja, o dinheiro em espécie não deixará de existir da noite para o dia, ainda que essa substituição possa acontecer futuramente, porém, sem previsão ou intenção inicial expressa.

    O segundo é que não se trata de uma criptomoeda, isso porque a moeda eletrônica brasileira será emitida, distribuída e regulamentada pelo Banco Central do Brasil — as criptos, por sua vez, são descentralizadas, o que quer dizer que não pertencem a nenhum governo ou órgão regulador específico.

    Quais são os possíveis obstáculos à adesão dessa moeda digital?

    Ainda que seja um projeto bastante moderno, funcional e relevante, para uma utilização amplificada da moeda virtual brasileira será necessário transpor alguns desafios. Um dos principais diz respeito à tecnologia necessária para uso dessa solução.

    Segundo dados do IBGE, divulgados no site da Agência Nacional, quase 40 milhões de brasileiros (uma a cada quatro pessoas) não têm acesso à internet. Com os dispositivos móveis, tais como tablets e smartphones, esse é um recurso essencial para ter acesso e usar o Real Digital.

    Somado a isso, há ainda a questão cultural. Por mais que os meios de pagamentos e soluções financeiras digitais estejam ganhando cada vez mais adeptos, o número de brasileiros que preferem usar dinheiro físico para pagar as suas compras ainda é bem alto.

    Conforme uma pesquisa da Fundação Dom Cabral (FDC), divulgada em uma matéria do site CNN Brasil, 53% dos entrevistados preferem pagar contas e compras com dinheiro em espécie.

    Vale lembrar ainda que a insegurança para utilizar ferramentas financeiras digitais, por receio de ter dados e/ou informações roubadas, também pode ser outro empecilho para uma adesão maior ao Real Digital.

    Dica de leitura: “Pagamentos e segurança: como deixar a sua empresa e clientes mais seguros?

    Quais são as principais vantagens do Real Digital?

    Mesmo com esses possíveis obstáculos, existe uma série de vantagens que, quando chegarem ao conhecimento das pessoas, podem fomentar a utilização da moeda virtual brasileira.

    Entre as principais estão:

    • possibilidade de utilização por brasileiros que estão em outros países, sem a necessidade de conversão;
    • inibição a crimes financeiros, especialmente a lavagem de dinheiro, já que ela permite rastreamento;
    • redução do volume de dinheiro impresso, gerando menos custos operacionais e de segurança;
    • incentivo ao processo de digitalização do dinheiro.

     

    Quanto a esses dois pontos, o nosso Relatório de Tendências 2022 revelou que entre janeiro e outubro de 2021, R$ 40 bilhões em espécie deixaram de circular no país. Uma das razões vinculadas a isso é a adesão maior das pessoas aos meios de pagamentos digitais, tais como carteiras digitais, pagamentos por aproximação e, claro, o Pix.

    relatório de tendências

    Em qual momento Real Digital e Pix se encontram?

    E por falar em Pix, em qual momento o sistema de pagamentos instantâneo se alinha à moeda eletrônica nacional?

    Um deles é que o Real Digital poderá ser utilizado para pagamentos e transferências de valores por esse sistema, assim como acontece com os valores depositados em contas correntes, conta poupança e carteiras digitais.

    A única diferença aqui é que a quantia que está na carteira virtual de custódia da moeda virtual não pode ser sacado, e a que está nas contas de bancos pode.

    Há também a expectativa que a versão digital do Real eleve a adesão ao Pix, por se tratarem de duas soluções digitais que podem se complementar, e o inverso também é esperado.

    O fato de o Pix ser um sucesso, e de ter estimulado o uso de ferramentas financeiras digitais, pode ser que essa facilidade, segurança e comodidade já conhecida pelos brasileiros potencialize a adesão à versão digital do Real.

    Todos esses pontos, quando somados, podem promover uma mudança significativa no mercado financeiro nacional.

    E considerando que o Pix se tornou tão importante nesse setor, que tal aproveitar para conhecer mais sobre o sistema de pagamentos instantâneo? 

    Para isso, basta baixar agora mesmo este e-book exclusivo: “Como o Pix está revolucionando o varejo?

    Preencha o formulário para que nossos especialistas avaliem sua solicitação.
    (*) Campos Obrigatórios
    1/3
    Continuar
    2/3
    Voltar
    Continuar
    *Você pode alterar suas permissões de comunicação a qualquer momento.
    3/3
    Voltar
    Suas informações estão seguras
    Ícone de E-mail

    Assine nossa newsletter

    Receba os melhores insights diretamente na sua caixa de entrada para construir jornadas de pagamento e experiências bancárias que impulsionam o seu negócio.