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    Tecnologia financeira: o conceito da nuvem aplicado às fintechs

    26 de abril de 2019
    Por Redação
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    No artigo sobre a evolução dos meios de pagamento, resumimos as principais mudanças da indústria de pagamentos no Brasil desde sua abertura até hoje. 

    Nele, também foi abordado como a nova tecnologia financeira para o varejo e marketplaces abriu as portas para que esses negócios pudessem gerenciar o fluxo transacional de seus clientes.

    Agora, neste artigo, vamos falar de tecnologia financeira e traçar um paralelo do movimento das fintechs com a evolução da indústria de software e da infraestrutura computacional, a partir do surgimento da computação em nuvem e da oferta de Infraestrutura como Serviço (Iaas) e Software como Serviço (Saas). Vamos lá?

    A evolução da internet e o conceito da nuvem

    Desde o surgimento da internet, há uma crescente de acesso aos mais variados tipos de informações. Isso é possível graças à natureza descentralizada e democrática dessa tecnologia. 

    Com o seu crescimento ao longo dos anos, foram criadas empresas com grandes Centros de Processamento de Dados, os chamados Data Centers, para armazenar todos esses dados.

    Sua evolução então levou ao surgimento do conceito de Cloud Computing, ou computação em nuvem, na qual é possível pagar pelo armazenamento e processamento de informações sem a necessidade de uma infraestrutura interna (software e hardware), utilizando-se terceiros como provedores desses recursos.

    Essa terceirização permitiu que empresas e startups tivessem acesso a grandes estruturas de dados, economizando com investimento em Tecnologia da Informação (TI). Assim, os softwares passaram a ser oferecidos como um serviço e não mais como ativos que as empresas precisam comprar uma licença para utilizar.

    Hoje, por meio de assinaturas, é possível contratar serviços tecnológicos hospedados na nuvem, ou seja, a informação fica localizada nos grandes Data Centers de empresas de tecnologia, e não no seu computador.

    Alguns exemplos são os serviços de hospedagem, armazenamento e processamento oferecidos são Amazon (através da Amazon Web Services), Microsoft, Google, entre muitos outros. Foi dessa forma que a internet estabeleceu um novo conceito de governança de Tecnologia de Informação.

    O vídeo do Canaltech explica de uma forma bem didática e simples o que é a computação em nuvem. Assista!

    As vantagens da nuvem

    O surgimento da nuvem criou diversas oportunidades, inclusive no que diz respeito à tecnologia no mercado financeiro. Suas opções de serviços já são realidade nas pequenas e médias empresas, tendo como principal vantagem a redução de custos com TI que essa solução oferece. Dentro de poucos anos, isso será um fator de competitividade. 

    O acesso à internet, cada vez mais rápido, permite que tudo aquilo que as companhias armazenavam em computadores individuais e servidores internos seja transferido para “supercomputadores” — geralmente milhares de computadores de médio porte formando os Data Centers — que armazenam e processam bilhões de outras informações. 

    O acesso é simplificado pelo uso de um navegador, que permite que sistemas e informações sejam facilmente acessados e recuperados de qualquer lugar do planeta.

    A influência da tecnologia financeira na criação de fintechs

    A tecnologia financeira cresce a cada dia e os serviços desse setor se tornam cada vez mais virtuais e menos presenciais. Apesar de o conceito de “nuvem” ainda não estar muito bem disseminado no setor, é possível notar que ele se aplica à indústria das fintechs.

    Seu surgimento possibilitou que empresas e pessoas comuns tivessem acesso a soluções que antes estavam disponíveis somente para grandes empreendimentos ou pessoas com um nível de renda elevado, tais como oferta de crédito, cartão de crédito, conta bancária, financiamento etc.

    O Brasil é um dos países que se destaca na criação de fintechs — são mais de 500, segundo a Associação Brasileira de Startups, o que potencializa ainda mais a tecnologia no setor financeiro.

    Outros países em desenvolvimento já possuem fintechs com valor de mercado na casa dos bilhões de dólares e que propiciam diversos serviços a empresas e usuários, desde gateways para cobrança on-line a soluções de pagamentos instantâneos.

    O alto índice de desbancarizados (1 a cada 3 brasileiros, cerca de 45 milhões de pessoas, de acordo com dados do Instituto Locomotiva) propicia um ambiente para inovação e uma oportunidade para novos entrantes no setor. 

    Assim, semelhante ao que aconteceu com o movimento puxado pela Amazon Web Services de Cloud Computing, quando empresas de tecnologia descentralizaram o poder computacional, a tecnologia financeira está sofrendo o mesmo processo com o surgimento de plataformas que integram todos os agentes da cadeia financeira e de pagamentos para quem deseja montar a própria fintech.

    Falhas ao criar essas soluções financeiras

    No entanto, ainda é comum empresas que desejam oferecer serviços baseados em tecnologia financeira acreditarem que basta passar pelo processo regulatório e de desenvolvimento para criar uma fintech. 

    Uma demonstração disso é o crescimento do número de adquirentes e subadquirentes no Brasil, que, segundo o Banco Central, são mais de 20 e 200, respectivamente, além dos pedidos de licença de Instituição de Pagamento.

    A maneira como as empresas que atendem a lojistas e vendedores irão lidar com esse movimento afetará diretamente seu nível de competitividade. Muitas empresas de tecnologia financeira para o varejo que adotaram o modelo de SaaS, ou que ainda estão no modelo de licenciamento, começam a buscar novas fontes de receita para se diferenciar. 

    A criação de ofertas de alto valor, aproveitando a oportunidade e o time to market, definirá os líderes do setor nos próximos anos.

    Por que construir uma fintech está ficando cada vez mais fácil?

    Há um progresso importante no desenvolvimento de plataformas B2B para serviços financeiros e de pagamento por todo o mundo. Isso permite que desenvolvedores e empresas criem soluções do zero a partir da integração de APIs (Application Programming Interface), que são códigos de programação que permitem o acesso a dados e funções de outra empresa. 

    A computação em nuvem é uma das responsáveis por esse progresso, ao criar uma nova forma de estruturação em que os computadores pessoais e dispositivos móveis passaram a funcionar como terminais. Com isso, uma infraestrutura própria de servidores deixou de ser prioridade para as empresas.

    Assim como os serviços computacionais, que evoluíram ao longo do tempo, a tecnologia financeira e os meios de pagamentos seguiram o mesmo caminho. 

    O sucesso de empresas como a Amazon Web Services, que democratizou para o mundo o acesso a serviços tecnológicos, os quais só eram possíveis para empresas com alta capacidade de investimento, está se reproduzindo fortemente no setor financeiro. 

    Historicamente, é possível perceber que plataformas de nuvem como a AWS ajudaram no surgimento de milhares de startups pelo mundo, que passaram a ter um acesso a um poder computacional sem escalas e com possibilidade de pagamento conforme o uso.

    Empresas que podem ser tornar fintechs

    Com o surgimento de plataformas fintechs baseadas em tecnologia, qualquer empresa que tenha uma base de vendedores pode terceirizar processos complexos, tais como:

    • compliance;
    • regulatórios;
    • desenvolvimento de software;
    • certificação com os agentes da cadeia de pagamentos.

    Integrando APIs de terceiros, os mais variados negócios conseguem atender a essa necessidade. Além disso, o processo de inserção de uma empresa no mercado de pagamentos gera custos e horas de trabalho que podem tirá-la do seu foco (core business). Por isso, trabalhar com tecnologia financeira e oferecer essas soluções se tornou um excelente negócio.

    Na era da nuvem computacional, grandes empresas economizaram investimentos, startups tiveram acesso a serviços de alto nível a um custo acessível e pagamento conforme a utilização. Plataformas tecnológicas de serviços financeiros vão acelerar a inovação do setor e a criação de fintechs para diversas finalidades.

    Assim como os gigantes de tecnologia criaram os supercomputadores, veremos no curto prazo o surgimento dos “superbancos”. 

    Na era das fintechs e das nuvens de serviços financeiros, as empresas que ingressarem no setor se conectando a essas plataformas poderão contar com a economia do maior ativo do mundo, o tempo. Esse é, sem dúvida, o maior custo de integração com o sistema financeiro em qualquer lugar do planeta.

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